O presidente José Roberto declarou aberta a sessão, autorizando o 1º secretário João Cândido para a leitura da ata anterior, sendo aprovada por unanimidade. No grande expediente houve o uso da palavra dos seguintes vereadores:

PAULO MESSIAS (PMDB)- cobrou do prefeito Valmir dos Santos Costa o pagamento das subvenções, que, segundo ele, está com quatro meses de atraso. Agradeceu ao radialista Carlos Ferreira pelos elogios dirigidos a ele em seu programa de rádio. Lamentou a atitude do vereador eleito de Aracaju, Palhaço Soneca, diante duma pegadinha realizada no feriado de Finados, no município de Santo Amaro das Brotas, na qual o palhaço gravou um vídeo dentro de um caixão, e ao chegar na capela teria se levantado, provocando tumulto e assustando as pessoas. Destacou que houve várias críticas nas redes sociais às pessoas que votam em palhaço. Disse que é palhaço por profissão e vereador reeleito de Itabaiana. Lamentou a atitude infeliz do vereador de Aracaju, disse que o colega deve reavaliar a sua atitude. Finalizou dizendo que somente por conta desse ocorrido, as pessoas não podem atirar pedras nem desmerecer a sua profissão, que isso foi apenas um caso isolado e lamenta o transtorno que foi causado.

MOACIR SANTANA (PSL)- parabenizou a família Peixoto pela construção de um shopping em Itabaiana, previsto para ser inaugurado em fevereiro do próximo ano, destacando como um momento histórico para o município e que o mesmo deve gerar mais de três mil empregos. Disse que as ações de urbanização feitas pelo empresário Edson Passos deram uma perspectiva de modernização e integração entre os bairros. Ressaltou a importância da revitalização do centro comercial de Itabaiana. Sugeriu que na próxima legislatura o Plano Diretor seja revisto, a fim de que seja possível a construção de edifícios no município. Falou da necessidade de um centro administrativo, sugerindo que seja construído no local onde está o CIRETRAN.

ROOSEVELT SANTANA (PSB)- leu uma análise de Sandro Holanda, sobre as eleições municipais da capital Aracaju, destacando que o PT e os demais partidos de esquerda precisam repensar e fazer uma autocrítica, diante da derrota expressiva que obtiveram nas últimas eleições. Criticou a postura do governador Jackson Barreto após o resultado do 2º turno das eleições em Aracaju. Segundo Roosevelt, o governador agiu de maneira desrespeitosa para com os senadores Antônio Carlos Valadares e Eduardo Amorim, chamando-os de moleques e preguiçosos. Disse que ele deveria adotar uma postura digna do cargo que ocupa e trabalhar para reverter a situação nefasta em que Sergipe se encontra, sendo o 1º estado com maior índice de violência do Brasil. Foi aparteado por Olivério, que disse que o senador Amorim, quando era secretário de estado da Saúde, comprou mais de 30 milhões em medicamentos a uma empresa fantasma e respondeu processo por isso.

EDILENE BARROS (PSL)- defendeu o senador Amorim das críticas feitas por Olivério. Afirmou que sequer existiu processo contra ele, houve apenas um inquérito policial. Disse que o governador, saiu da prefeitura de Aracaju respondendo a vários processos de improbidade administrativa. Falou que é uma afronta comparar a idoneidade moral de Eduardo Amorim com a de Jackson Barreto. Criticou o governador pelo caos na saúde e segurança pública. Foi aparteada por Roosevelt Santana, que disse que Olivério defende políticos que têm o maior número de ações penais como réu, a exemplo de Jackson Barreto e Rogério Carvalho, que, quando esteve a frente da Secretaria de Estado da Saúde deixou um estrago na Fundação Hospitalar.

OLIVÉRIO CHAGAS (PT)- reconheceu que houve uma diminuição significativa no número de prefeituras governadas pelo PT, mas que o partido, apesar das intensas críticas, resistiu e sobreviveu, que se fosse outro partido sequer existiria mais. Leu uma denúncia sobre as supostas irregularidades cometidas na gestão de Eduardo Amorim como secretário de saúde. Afirmou ter orgulho em ser aliado de Jackson Barreto e Rogério Carvalho. Foi aparteado por Roosevelt, que o questionou como ele avalia a gestão do governador Jackson Barreto e quem estava administrando melhor; o prefeito Valmir ou o governador. Olivério disse que Sergipe está enfrentando uma grave crise financeira, com queda significativa dos recursos e que não há como comparar a administração de um município com a do estado, por ser uma avaliação desproporcional. Em aparte, Edilene Barros perguntou a Olivério se ele tem orgulho da gestão de Rogério Carvalho na secretaria de saúde. Olivério respondeu afirmando que Rogério foi o melhor secretário de saúde que Sergipe já possuiu e um dos melhores sanitaristas do país, sendo a ser cogitado até mesmo para assumir o Ministério da Saúde.

IVONI ANDRADE (PMDB)- parabenizou o prefeito eleito de Aracaju Edvaldo Nogueira pela sua vitória no 2º turno. Ressaltou a importância do "Novembro Azul" e pediu aos vereadores de situação que sensibilizem o prefeito para a contratação de um urologista e faça jus aos votos recebidos pela população que está sofrendo com o caos na saúde. Disse que os hospitais do Estado estão superlotados porque a Atenção Básica dos municípios não está funcionando como deveria. Destacou que os vereadores precisam exercer o seu papel de representantes do povo e reivindicar por melhorias e soluções dos problemas que acometem o município. Lamentou por não ter visto nenhuma explicação razoável que justificasse as demissões em massa que ocorreram no município. Mencionou o discurso de Paulo Messias referente ao atraso no pagamento das subvenções e finalizou ressaltando a importância dos vereadores não se omitirem do seu papel diante desses problemas.

Ordem do dia: fui submetido a segunda votação o Projeto de Lei nº 184/2016, sendo aprovado por unanimidade.

Na explicação pessoal, não houve orador inscrito, sendo assim, o presidente declarou encerrada a sessão, convocando a próxima para o dia 08/11.

Vereadores presentes: Carlos Vagner Ferreira de Santana (PR), Edilene Barros dos Santos (PSL), Ivoni Lima de Andrade (PMDB), João Cândido Sobrinho (PSB), José Moacir Santana (PSL), José Roberto Oliveira dos Santos (PP), Olivério Ferreira das Chagas (PT), Paulo Messias Santos (PMDB) e Roosevelt Alves de Santana (PSB).