Na sessão desta terça-feira, 11/04, o vereador Sinvaldo Gois (PMDB) usou a tribuna para rebater as críticas dirigidas a ele e ao vereador Moisés Mota (PR). Segundo o parlamentar, o radialista Gilson Oliveira, apresentador do programa Jornal da Manhã na FM Itabaiana, teria dito em um comentário ao vivo que os dois vereadores deveriam ficar sentados em suas bancadas e não usarem a tribuna para se pronunciarem.

Sinvaldo disse que o radialista está deixando de noticiar fatos verdadeiros para mentir e caluniar e sugeriu que o empresário e proprietário da emissora, José Carlos Machado,  se atende aos programas que a rádio está apresentando, inclusive Jornal da Manhã, que na opinião do parlamentar vem prejudicando a emissora. Sinvaldo também pediu ao líder do prefeito Marcos Oliveira (PTC) que sugira ao prefeito realizar o patrolamento na estrada secundária do povoado Prensa.

Em seguida, Sinvaldo questionou a bancada de situação sobre as notícias veiculadas nos meios de comunicação em que o gestor é acusado de não pagar uma dívida de 500 mil reais à empresa de propaganda e marketing CLIP, que prestou serviços na campanha eleitoral em 2012.

Inicialmente, o parlamentar disse que a dívida era do município e que o prefeito deveria usar recursos da arrecadação própria municipal para pagar a referida dívida. Em aparte, José Teles (PR) contestou a informação, disse que o colega estava expondo apenas a versão do marqueteiro, falou que é preciso aguardar o desfecho do processo e que a suposta dívida não tem nada a ver com a prefeitura e sim com a pessoa física do prefeito Valmir dos Santos Costa, que na época nem era prefeito ainda e sim vereador e candidato a prefeito.

Também em aparte, Roosevelt Santana (PSB) disse a Sinvaldo que é preciso ter cuidado ao usar a tribuna e fazer acusações sérias. Falou que as pessoas tentam macular a imagem do prefeito com factoides e boatos e que acha estranho o fato de uma das três testemunhas do processo ser vinculada a oposição de Itabaiana. Marcos Oliveira disse que o processo não está concluído, que cabe recurso e a sentença é questionável.