Na sessão desta quinta-feira, 11/05, o vereador Sinvaldo Góis (PMDB) usou a tribuna para fazer algumas reclamações a administração municipal. De acordo com o vereador, a população tem buscado a marcação de exames e fisioterapia e nunca conseguem vaga. Disse que estão sendo cobrados altos impostos aos feirantes sem aviso prévio, surpreendendo os mesmos. O parlamentar também referiu-se ao alagamento de algumas ruas da cidade, após uma pequena chuva ocorrida na manhã da última quarta-feira, 10, e questionou qual projeto o município tem para acabar com os alagamentos na cidade. 

Em aparte, o vereador João Cândido Sobrinho (PSB) rebateu as críticas e disse que o problema vem de gestões passadas, que por questões políticas permitiram que alguns empresários estreitassem os canais, o  que consequentemente provoca os alagamentos.  Pediu ao vereador que cobre do Governo do Estado o projeto de drenagem prometido há anos na gestão do então governador Marcelo Déda. Roosevelt Santana (PSB) também aparteou o parlamentar e disse que não se pode imputar culpa ao prefeito por algo que não foi causado por ele. 

O líder da bancada de oposição, vereador Gustavo Santana (PMDB), leu uma nota oficial informando que o Governo do Estado vai realizar uma obra de drenagem no município. Questionou porque em quase cinco anos de gestão a guarda municipal não foi implementada e pediu que os vereadores da situação chamem o prefeito a responsabilidade.

Retomando o seu discurso, Sinvaldo questionou qual obra estruturante o prefeito fez até hoje na cidade. Afirmou que não há nenhuma obra estruturante realizada pela atual gestão, que só tem muita mídia e pouca ação. Em resposta a esse questionamento de Sinvaldo, Roosevelt Santana disse que o vereador confunde a tribuna da câmara com um "quintal político" de aliados e apaixonados pelo seu líder político Luciano Bispo. Desafiou o colega a mencionar uma obra estruturante feita na última gestão do ex-prefeito Luciano Bispo. Falou na obra de ampliação do matadouro, abandonada pelo ex-prefeito, que foi condenado a devolver um milhão e oitocentos mil reais aos cofres públicos. Disse que é um "sacrilégio" ouvir do colega que a atual gestão não tem nenhuma obra estruturante para mostrar a população. Citou algumas obras realizadas pela administração municipal e destacou as dívidas da antiga gestão que foram quitadas durante os últimos quatro anos e as obras concluídas que estavam paralisadas. Falou no requerimento aprovado pela Câmara que solicitou reparos na quadra esportiva da Praça General João Pereira que foi atendido e os parlamentares da oposição não reconheceram. "Vereador é pra cobrar sim, mas também deve reconhecer o que é feito". Roosevelt finalizou afirmando que o trabalho da atual gestão tem sido respaldado pela população.